segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Gerhard Richter 2


Jugendbildnis1988
67 cm X 62 cm
oleo sobre tela

All you need is me

You hiss and groan and you constantly moan
But you don't ever go away
That's because
All you need is me

You roll your eyes up to the skies
Mock horrified
But you're still here
All you need is me

There's so much destruction
All over the world
And all you can do is
Complain about me

You bang your head against the wall
And say you're sick of it all
Yet you remain
'Cause all you need is me

And then you offer your one and only joke
And you ask me what will I be
When I grow up to be a man
Uhm, nothing!

There's a soft voice singing in your head
Who could this be?
I do believe it's me

There's a naked man standing, laughing in your dreams
You know who it is
But you don't like what it means

There's so much destruction
All over the world
And all you can do is
Complain about me

I was a small, fat child in a council house
There was only one thing I ever dreamed about
And Fate has just
Handed it to me - whoopee

You don't like me, but you love me
Either way you're wrong
You're gonna miss me when I'm gone
You're gonna miss me when I'm gone

Morrissey

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Gerhard Richter

Lesende, 1994
72cm x 102cm
Oleo sobre tela

Aquela rapariga que trazia o luto no cabelo...

No rosto carregava a beleza exótica de tempos remotos, e no corpo uma falsa fragilidade que me inspirava coisas nobres, ao mesmo tempo que me fazia cheirar os animais com cio que rondavam a cidade.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

De volta a Coimbra encontrei o Samuel sentado na esplanada do Tropical. Fumava um cigarro como se mais nada existisse. Sentei-me ao seu lado. Trocamos poucas palavras. Mas com o Samuel não era necessário falar para estar confortável. Partilhava-mos o silêncio como quem partilha ideias ou sentimentos. O calor abafado era quase insuportável. E mesmo a cerveja gelada que bebíamos parecia não ter efeito algum, a não ser uma certa leveza occipital que se ia tornando cada vez mais evidente.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Receita

Como fui avisado pela Beatriz que a nossa relação tinha poucos anticorpos, corri apressadamente para a farmácia mais próxima com o intuito de comprar uma vacina. “Só com receita médica…” disse a farmacêutica escondida por detrás do balcão em e de uns óculos de massa grossa.
Para quê uma receita?, pensei eu. Não seria suficiente a vontade de todos aqueles que se expõem deliberadamente a todo tipo de vírus?