De volta a Coimbra encontrei o Samuel sentado na esplanada do Tropical. Fumava um cigarro como se mais nada existisse. Sentei-me ao seu lado. Trocamos poucas palavras. Mas com o Samuel não era necessário falar para estar confortável. Partilhava-mos o silêncio como quem partilha ideias ou sentimentos. O calor abafado era quase insuportável. E mesmo a cerveja gelada que bebíamos parecia não ter efeito algum, a não ser uma certa leveza occipital que se ia tornando cada vez mais evidente.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário