sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

De volta a Coimbra encontrei o Samuel sentado na esplanada do Tropical. Fumava um cigarro como se mais nada existisse. Sentei-me ao seu lado. Trocamos poucas palavras. Mas com o Samuel não era necessário falar para estar confortável. Partilhava-mos o silêncio como quem partilha ideias ou sentimentos. O calor abafado era quase insuportável. E mesmo a cerveja gelada que bebíamos parecia não ter efeito algum, a não ser uma certa leveza occipital que se ia tornando cada vez mais evidente.

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