quinta-feira, 20 de março de 2008

Abertas as águas

Abertas as infindáveis águas deste mar
Um novo e perpétuo
Destino
Aguarda os andarilhos
Circuncizados
Mentalmente
Perpetuamente

Cinzento
E deserto o espaço em ti
Há uma linha e um destino
Pontos intermédios
De paragem

Vento agrava a desolação
Nada é mais que
Este abandono e miséria

Porque te abres
Dessa forma a quem te não merece
Porque és
O Destino que se esconde
Em cada palavra
Que penso

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