Certo dia estava eu, como quase sempre, sentado com a Eva nas escadas de entrada do seu prédio. A dada altura passou por nós uma rapariga de chapeu preto...
- Olha, é a irmã do João – disse a Eva, – sabes quantos anos tem?
- Não faço a minima ideia – disse eu com pouco interesse em saber a idade da criatura que passava.
- Tem 13 anos.
Eu deveria ter dito qualquer coisa engraçada, qualquer coisa como: “porra as criancinhas hoje andam a crescer muito rápido, qualquer dia ninguém as apanha...”. Mas nada disse.
-Já viste, ela é mesmo bonita. – Insistiu a Eva.
Olhei, mas, talvez por estar apaixonado pelas escadas ou por ela ir de cabeça baixa a olhar para o chão, não reparei muito na beleza dela. Hoje sei como estava errado.
- É mais ou menos... não é muito o meu género – disse eu cada vez mais cansado da conversa.
É engraçado pensar se a Eva se lembra desta situação...
- Olha, é a irmã do João – disse a Eva, – sabes quantos anos tem?
- Não faço a minima ideia – disse eu com pouco interesse em saber a idade da criatura que passava.
- Tem 13 anos.
Eu deveria ter dito qualquer coisa engraçada, qualquer coisa como: “porra as criancinhas hoje andam a crescer muito rápido, qualquer dia ninguém as apanha...”. Mas nada disse.
-Já viste, ela é mesmo bonita. – Insistiu a Eva.
Olhei, mas, talvez por estar apaixonado pelas escadas ou por ela ir de cabeça baixa a olhar para o chão, não reparei muito na beleza dela. Hoje sei como estava errado.
- É mais ou menos... não é muito o meu género – disse eu cada vez mais cansado da conversa.
É engraçado pensar se a Eva se lembra desta situação...
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