terça-feira, 8 de abril de 2008

Ana S.

Por mais que eu tenha uma vida e tu outra, não é de qualquer forma necessário votar-mes a tamanha indiferença. Falaste-me há dias em tentarmos estar mais próximos. Eu expliquei-te que me sentia repudiada por ti. E sinto-o cada vez mais. Sempre que tento dar um passo, estendes a perna e estatelo-me no chão. Caio, caio, caio, sempre. É sempre assim , não é? E não digas que não tiveste intenção. Não me menosprezes dessa forma. Eu não sou parva. As coisas não me passam assim tanto ao lado. Mas pronto. Coisas que acontencem. E de qualquer forma não interessa. É sempre assim não é."
Ana S. 11 de novembro

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