quarta-feira, 2 de abril de 2008

Carolina

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Há no vento frio que corre
A esperança de dar descanso
Ao corpo e à alma
Não sei precisar qual deles
(corpo ou alma)
Apodrece mais rápido
Sei no entanto reconhecer os sinais de abandono
Que tomaram conta de ti
Vejo sempre a tua imagem
Embora esqueça por vezes
De ver o teu corpo

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